Boas lembranças ficam guardadas na memória e em fotos que nos fazem viajar no tempo, e que faz parte da nossa história, não é mesmo?
Na vida é preciso aproveitar cada segundo que Deus nos dá. Pois, não se pode voltar ao passado, mas podemos viajar no tempo.
Iniciando aqui um trabalho de colorir fotos antigas em preto e branco e ainda danificadas com o passar do tempo e consequentemente fazendo um garimpo de fotos antigas achadas pela internet e também de acervos de moradores de nossa amada São Luiz do Paraitinga, SP
Praça central de São Luiz do Paraitinga, SP em 1882.
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Fotografia: uma imagem da revista O Malho de 1983, uma imagem singela e bastante interessante de um grupo de automobilistas em frente a igreja matriz e ao lado o antigo Fórum da cidade.
Registro de combatentes paulistas (não identificados se alguém souber, comenta) durante sua passagem aqui em São Luiz do Paraitinga, SP , na Revolução Constitucionalista de 1932.
Ao fundo, identificada a centenária Igreja Nossa Senhora do Rosário.
Suspeitamos que sejam possivelmente integrantes do 2º Batalhão de Caçadores da Reserva (também conhecido por "Batalhão de Voluntários de Piratininga").
Imagem do acervo de Tudo por S. Paulo 1932.
Por: Redação de Guardiões de 32.
Rua 31 de Março
Igreja do Rosário em 28/11/903
Antiga escola (atual biblioteca municipal)
Antigo Fórum ↓
Cinema na Rua 31 de Março (atual Banco do Brasil no Calçadão)
Da esquerda para a direita: Padre Zé Maria, Monsenhor Gióia, desconhecido e Padre Nestor Azevedo, salvo engano. Por: Padre Celso Longo
QUANDO A ELETRICIDADE CHEGOU
Foi às seis horas da tarde do dia 6 de Janeiro de 1924 (100 anos agora em 2024). E a chegada da energia elétrica a São Luís do Paraitinga foi festiva.
Muitas pessoas reuniram-se na praça da matriz (que ainda estava em construção) para ouvir discursos das autoridades e dobrados da Corporação Musical Santa Cecília, conhecida como Banda dos Ursos.
A usina foi construída numa estreita garganta do Rio do Chapéu, a uns cinco quilômetros do centro da cidade, financiada por fazendeiros e comerciantes do município, que tiveram uma pequena verba da Prefeitura.
As instalações compunham-se de uma represa e um aqueduto, feitos de pedra e cimento (ainda existem, embora estejam há décadas ao abandono). As águas eram canalizadas para a chamada Casa da Força, onde estavam os demais componentes.
A turbina e o gerador eram da marca Siemens-Schueckert, fabricados na Alemanha, com potência de 55 KWA. O responsável pela obra foi o engenheiro Jorge de Mello. E o local passou a ser conhecido como Bairro da Usina.
A energia elétrica era fornecida, no verão das sete horas da noite às cinco horas da manhã e, no inverno das seis horas da tarde até às seis horas da manhã.
A Usina do Chapéu funcionou até 1947, quando São Luís do Paraitinga passou a receber energia elétrica da Usina Félix Guisard, de Redenção da Serra.
(Na foto, poste e fiação elétrica da época).
Por: Prof. Judas Tadeu de Campos (im memoriam)
Vista da torre da igreja matriz
casa da dona Célina, a primeira que a enchente de 2010 levou servindo de alerta para que as pessoas fosse retiradas de suas casas.
Este casarão também foi levado pelas águas do rio Paraitinga em 2010, antigo bar do Nho entre outras histórias
Até 1970 São Luís era a única sede de comarca do Estado de São Paulo que não tinha qualquer de suas ruas pavimentadas. A única exceção era a Rua Floresta.
Com isso, no tempo seco qualquer ventania levantava nuvens de pó que invadiam as casas, e no tempo chuvoso os moradores tinham que amassar barro para atravessar as ruas.
As chuvas faziam estrago principalmente nas ruas em aclive, onde abriam valetas profundas, que a Prefeitura, uma vez por ano, cobria com terra branca.
Foi então que o prefeito Benedito de Campos, conhecido como Dito do Vena, fez um empréstimo junto a uma agência estatal e realizou a pavimentação da cidade com lajotas sextavadas (foto).
Mas só da área central, no que hoje é conhecido como Centro Histórico.
Por: Professor Judas Tadeu de Campos
Fotos de 1972 (acervo IPHAN).
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